BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos,
os que têm sem pedir
porque amigos não se pede,
não se compra nem se vende.
AMIGO A GENTE SENTE!
Benditos os que sofrem por amigos,
os que falam com o olhar.
porque amigo não se cala,
não questiona, nem se rende.
AMIGO A GENTE ENTENDE!
Bendito os que guardam amigos,
os que entregam o ombro pra chorar,
porque amigo sofre e chora.
AMIGO NÃO TEM HORA PRA CONSOLAR!
Benditos sejam os amigos,
que acreditam na tua verdade.
ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos,
de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros
da real sagacidade.
TER AMIGO É A MELHOR CUMPLICIDADE!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos.
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas.
(Machado de Assis)
Neste"espaço", divido com meus amigos um pouquinho de mim, um pouquinho do que gosto e acredito. E quero compartilhar com eles as pessoinhas que me fazem feliz e que me fazem acreditar na possibilidade de um mundo MELHOR.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Coisas que eu li. Coisas que eu pensei.
" Não podemos dirigir o vento,
mas podemos ajustar as velas."
(autor desconhecido)
"Se você ajudar o próximo a desatar os seus nós
estará abrindo possibilidades pra desatar os seus ´próprios nós."
(Hirtis)
"Quando um homem cansado de caminhar sozinho estender a sua mão ao seu companheiro de jornada, nesse dia, somente nesse dia, a fraternidade humana será uma realidade".
(Pierre van Passen)
"De que vale ao homem conquistar todos os tesouros da terra e perder sua alma?"
(autor desconhecido)
"O medo nos afasta das derrotas,,, mas das vitórias também!!!
(Hirtis)
"Não deixe que a saudade o sufoque
que a rotina o acomode
que o medo o impeça de tentar...
Gaste mais horas realizando que sonhando...
fazendo que planejando...
vivendo que esperando, porque
quem quase morre está vivo,
quem quase vive está morrendo..."
(Hirtis)
"Mais alto sobe aquele que ajuda o outro a subir."
(autor desconhecido)
"A beleza não está na pobreza, mas na coragem de ainda sorrir e
ter esperança apesar de tudo."
(Madre Tereza de Calcutá)
mas podemos ajustar as velas."
(autor desconhecido)
"Se você ajudar o próximo a desatar os seus nós
estará abrindo possibilidades pra desatar os seus ´próprios nós."
(Hirtis)
"Quando um homem cansado de caminhar sozinho estender a sua mão ao seu companheiro de jornada, nesse dia, somente nesse dia, a fraternidade humana será uma realidade".
(Pierre van Passen)
"De que vale ao homem conquistar todos os tesouros da terra e perder sua alma?"
(autor desconhecido)
"O medo nos afasta das derrotas,,, mas das vitórias também!!!
(Hirtis)
"Não deixe que a saudade o sufoque
que a rotina o acomode
que o medo o impeça de tentar...
Gaste mais horas realizando que sonhando...
fazendo que planejando...
vivendo que esperando, porque
quem quase morre está vivo,
quem quase vive está morrendo..."
(Hirtis)
"Mais alto sobe aquele que ajuda o outro a subir."
(autor desconhecido)
"A beleza não está na pobreza, mas na coragem de ainda sorrir e
ter esperança apesar de tudo."
(Madre Tereza de Calcutá)
Amiga Secreta
Amiga Secreta
AMIGA SECRETA
Se tenho Amiga Secreta,
Secreta também eu sou.
Pra mim, hoje é festa
pois conhecê-la eu vou.
O presente, eu mesma o fiz
com carinho, com amor.
Desta arte, sou apenas aprendiz.
A cada peça que faço
dou de presente a quem amo.
Assim cresço no aprendizado
da arte de ser humano.
(Hirtis)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Poema de Alexandre Lemos, o Príncipe Poeta
Poema escrito por ALEXANDRE RAMOS, aluno da APAE.
Alexandre tem 28 anos, com idade mental de 15.
Se uma pessoa assim acredita tanto, por que as pessoas normais não acreditam?
Alexandre é chamado pela sociedade de excepcional...
Excepcional é a sua "SENSIBILIDADE".
Alexandre, você é a rosa rara que,
sem querer, encontrei no jardim da vida.
Por que eu vivo
procurando um motivo
de viver,
se a vida, às vezes
parece de mim
esquecer?
Procuro em todas,
mas todas não são você.
Eu quero apenas viver,
Se não for para mim,
Que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
sem nem ao menos me olhar
me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos
eu vou correr.
Eu vou me achar,
pra mais tarde
em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,
o meu, cadê?
Sera que este mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito?
Quando estou só, preso na solidão,
juntando pedaços de mim que caíram no chão,
juro que às vezez nem ao menos sei, quem so
Talvez eu seja um tolo que acredita num sonho
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
e crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
sou um tolo que acredita, ainda, no amor!
( Príncipe Poeta)
Alexandre, você é a
ROSA- RARA ou o "AMOR-PERFEITO"
uma humana-flor?
Alexandre tem 28 anos, com idade mental de 15.
Se uma pessoa assim acredita tanto, por que as pessoas normais não acreditam?
Alexandre é chamado pela sociedade de excepcional...
Excepcional é a sua "SENSIBILIDADE".
Alexandre, você é a rosa rara que,
sem querer, encontrei no jardim da vida.
Por que eu vivo
procurando um motivo
de viver,
se a vida, às vezes
parece de mim
esquecer?
Procuro em todas,
mas todas não são você.
Eu quero apenas viver,
Se não for para mim,
Que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
sem nem ao menos me olhar
me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos
eu vou correr.
Eu vou me achar,
pra mais tarde
em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,
o meu, cadê?
Sera que este mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito?
Quando estou só, preso na solidão,
juntando pedaços de mim que caíram no chão,
juro que às vezez nem ao menos sei, quem so
Talvez eu seja um tolo que acredita num sonho
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
e crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
sou um tolo que acredita, ainda, no amor!
( Príncipe Poeta)
Alexandre, você é a
ROSA- RARA ou o "AMOR-PERFEITO"
uma humana-flor?
domingo, 5 de dezembro de 2010
A farsa
Josefa e mais três irmãos ficaram órfãos de pai e mãe. Cada um foi adotado por uma família. Josefa, a mais velha, com quatorze anos na época, ficou morando com a família dos Andrades, ex-patrões de seus pais. De lá nunca mais saiu.
Apesar de esperta e inteligente, não houve meio de continuar os estudos. Seu Armando e Dona Cinira fizeram de tudo. Ela preferiu trabalhar na Casa Grande, ajudando os demais funcionários.
Josefa é vaidosa e preocupada com sua aparência. Usa os cabelos sempre presos. Não gosta de vê-los soltos, porque, segundo ela, são "carapinhados". Os lábios grossos são vermelho-carmim. Seu sorriso franco e aberto, colocam a mostra teclas de marfim.
Troca de uniforme dia sim dia não. Branquinhos como leite. Sente orgulho ao contar como faz pra lavá-los; é um ritual: primeiro esfrega a peça com água e sabão em pedaço; estende na grama ao sol pra alvejar, volta a esfregar com água e sabão e, aí, quando você pensa que está pronta pra ir ao varal, coloca a peça numa bacia grande cheia de água azul. Ela diz que usa uma pedrinha chamada anil que é dos tempos de antigamente, quando não existia nem sabão em pó nem amaciante. Diz ainda que sabão em pó não deixa o branco mais branco como falam na t.v. Bem, ela não acredita nos anúncios, nem se deixa enganar por eles. Mas olha, até acho que ela tem razão quanto ao uso da pedrinha mágica azul, pois o uniforme dela é o mais branquinho de todos. Mas a danada não conta pra ninguém onde compra essa pedrinha. Clotilde, a cozinheira, já procurou e contunua procurando, mas nada de achar. Serafina, a responsável pela arrumação da casa acha que Josefa prepara ela mesmo esse tal de anil.
Era janeiro e os Andrades viajaram pro exterior a negócios e ficariam fora durante um mês e até mais, se preciso fosse. Josefa ficou responsável pela administração da casa e das correspondências.
O rapazinho do correio passa todas as tardes no mesmo horários e Josefa já deixa passado aquele cafezinho gostoso e o bolo que não pode faltar. Cada dia prepara uma receita diferente. Leva cada bronca da cozinheira que se acha dona da cozinha.
Nesse dia havia apenas uma correspondência: era um envelope grande endereçado ao casal Sr. e Sra. Andrade. Não tinha o nome do remetente e em letras garrafais lia-se "URGENTE".
Josefa olhou o envelope, leu, releu e guardou junto aos demais. Mas aquele URGENTE não lhe saía da cabeça. Pensou nele o dia todo; à noite nem conseguiu dormir. Abro, não abro. Abro, não abro. Toda essa dúvida porque não tinha autorização pra abrir correspondência. Mas aquela era diferente.
Num ímpeto só, pulou da cama feito canguru, foi até o escritório e abriu o envelope. Era um convite ao casal Andrade para um evento muito especial, ao qual, em hipótese alguma, poderiam faltar. Lá em baixo no cantinho esquerdo estava a seguinte observação: "se não for realmente possível o compareccimento, entrar em contato pelo telefone 3872-1122.
Josefa sabia que eles não poderiam voltar naquela data e achou melhor nem telefonar.
Dona de imaginação fértil, já pensou rapidinho como resolver.
No dia marcado para o evento, às vinte horas em ponto, em frente à residência dos Andrades parou um taxi e entrou nele uma mulher elegantemente vestida, jóias autênticas e cabelos presos com presilha swairowiski.
Em pouco tempo, em frente a um casarão fartamente iluminado, com seguranças por toda parte, desce do taxi um casal "hollywoodiano". Na recepção, dois seguranças recebem os convidados, conferindo nome por nome numa extensa listagem. Lá dentro muita gente fina. Os homens todos de smoking e as mulheres, certamente, com roupas de grife. Um luxo só.
Um jantar de gala foi servido ao som de piano. A nossa mulher elegante saiu-se muito bem. Só exagerou nas taças de vinho. Falou e riu pouco mais que os outros, entretanto não perdeu a classe. Tinha tomado vinho uma vez só e nunca mais.
Ao término do jantar, os convidados foram encaminhados a um salão todo decorado com flores brancas. Não sabiam ainda porque estavam ali.
À frente, num pequeno palco, um jovem elegante, microfone nas mãos, saudou a todos:
__ Este evento está sendo patrocinado pela Editora "Soler" para homenagear três escritores selecionados por uma banca examinadora, após pesquisa feita com muito critério: dois deles escolhidos pelo importância que conquistaram no universo infantil. O terceiro é uma revelação. Escreveu seu primeiro livro e a primeira edição, uma produção independente, já está esgotada.
Ouviam-se bochichos por todos os lados. E parecia que ali ninguém conhecia ninguém ou então se comportavam como tal.
O primeiro escritor foi chamado e aplaudidíssimo. Houve choro e muita emoção.
Com o segundo, tudo igual.
Os dois ganharam, além de um troféu, uma boa soma em dinheiro.
Antes de anunciar o escritor revelação, o apresentador fez um certo suspense, teceu-lhe muitos elogios e uma promessa da "Soler" de contratação, a partir de então. Finalmente anunciou:
__ Venha ao palco a Senhora Cinira de Andrade.
Josefa, queria morrer naquela hora; não podia acreditar... Ficou branca, um frio gelado desceu-lhe pela espinha, o coração acelerou e as pernas tremeram. Ficou cega por segundos. E pra completar, ganhou um beliscão de doer do irmão que a acompanhava.
__Sua doida! Eu só podia esperar encrenca de você, mas não podia imaginar uma desse tamanho!
Num repente, Josefa levantou-se, cabeça erguida e pisando firme, caminhou até o palco.
__ Seja o que Deus quiser! A burrada já está feita. Vamos em frente! Josefa não foge da raia! __ Falou baixinho.
O irmão fechou os olhos e pensou em virar sorvete e derreter ali mesmo. Não queria ver mais nada. Saiu de mansinho e fugiu do local.
Todos se viravam pra conhecer a nova escritora. A escritora que conseguira realizar uma proeza: vender tantos livros mesmo sem ser conhecida.
Josefa chegou ao palco, recebeu troféu e prêmio sem titubear. E ainda fez um discurso. Falou palavras bonitas. A sorte é que ela gostava muito de ler. Fora incentivada pelos Andrades desde pequena. Na sua cabeceira havia sempre um livro.
Repórteres de jornais importantes e de tvs cercaram-na e lá vinham perguntas e mais perguntas. Respondeu a todas. Nem gaguejou. Fez poses várias para os fotógrafos. Roubou a atenção de todos pela desenvoltura, simplicidade e beleza.
No dia seguinte, quando apanhou o jornal lá no jardim, na primeira página, a manchete era:
"CÍNIRA DE ANDRADE"
a escritora revelação, teve ontem seu momento de glória."
E, ao lado, quase do tamanho da página, estava a foto de Josefa segurando o troféu.
(Atividade sugerida: Criar três personagens e embaralhar descrição, características, trama,
enredo)
Texto criado por: Hirtis
Apesar de esperta e inteligente, não houve meio de continuar os estudos. Seu Armando e Dona Cinira fizeram de tudo. Ela preferiu trabalhar na Casa Grande, ajudando os demais funcionários.
Josefa é vaidosa e preocupada com sua aparência. Usa os cabelos sempre presos. Não gosta de vê-los soltos, porque, segundo ela, são "carapinhados". Os lábios grossos são vermelho-carmim. Seu sorriso franco e aberto, colocam a mostra teclas de marfim.
Troca de uniforme dia sim dia não. Branquinhos como leite. Sente orgulho ao contar como faz pra lavá-los; é um ritual: primeiro esfrega a peça com água e sabão em pedaço; estende na grama ao sol pra alvejar, volta a esfregar com água e sabão e, aí, quando você pensa que está pronta pra ir ao varal, coloca a peça numa bacia grande cheia de água azul. Ela diz que usa uma pedrinha chamada anil que é dos tempos de antigamente, quando não existia nem sabão em pó nem amaciante. Diz ainda que sabão em pó não deixa o branco mais branco como falam na t.v. Bem, ela não acredita nos anúncios, nem se deixa enganar por eles. Mas olha, até acho que ela tem razão quanto ao uso da pedrinha mágica azul, pois o uniforme dela é o mais branquinho de todos. Mas a danada não conta pra ninguém onde compra essa pedrinha. Clotilde, a cozinheira, já procurou e contunua procurando, mas nada de achar. Serafina, a responsável pela arrumação da casa acha que Josefa prepara ela mesmo esse tal de anil.
Era janeiro e os Andrades viajaram pro exterior a negócios e ficariam fora durante um mês e até mais, se preciso fosse. Josefa ficou responsável pela administração da casa e das correspondências.
O rapazinho do correio passa todas as tardes no mesmo horários e Josefa já deixa passado aquele cafezinho gostoso e o bolo que não pode faltar. Cada dia prepara uma receita diferente. Leva cada bronca da cozinheira que se acha dona da cozinha.
Nesse dia havia apenas uma correspondência: era um envelope grande endereçado ao casal Sr. e Sra. Andrade. Não tinha o nome do remetente e em letras garrafais lia-se "URGENTE".
Josefa olhou o envelope, leu, releu e guardou junto aos demais. Mas aquele URGENTE não lhe saía da cabeça. Pensou nele o dia todo; à noite nem conseguiu dormir. Abro, não abro. Abro, não abro. Toda essa dúvida porque não tinha autorização pra abrir correspondência. Mas aquela era diferente.
Num ímpeto só, pulou da cama feito canguru, foi até o escritório e abriu o envelope. Era um convite ao casal Andrade para um evento muito especial, ao qual, em hipótese alguma, poderiam faltar. Lá em baixo no cantinho esquerdo estava a seguinte observação: "se não for realmente possível o compareccimento, entrar em contato pelo telefone 3872-1122.
Josefa sabia que eles não poderiam voltar naquela data e achou melhor nem telefonar.
Dona de imaginação fértil, já pensou rapidinho como resolver.
No dia marcado para o evento, às vinte horas em ponto, em frente à residência dos Andrades parou um taxi e entrou nele uma mulher elegantemente vestida, jóias autênticas e cabelos presos com presilha swairowiski.
Em pouco tempo, em frente a um casarão fartamente iluminado, com seguranças por toda parte, desce do taxi um casal "hollywoodiano". Na recepção, dois seguranças recebem os convidados, conferindo nome por nome numa extensa listagem. Lá dentro muita gente fina. Os homens todos de smoking e as mulheres, certamente, com roupas de grife. Um luxo só.
Um jantar de gala foi servido ao som de piano. A nossa mulher elegante saiu-se muito bem. Só exagerou nas taças de vinho. Falou e riu pouco mais que os outros, entretanto não perdeu a classe. Tinha tomado vinho uma vez só e nunca mais.
Ao término do jantar, os convidados foram encaminhados a um salão todo decorado com flores brancas. Não sabiam ainda porque estavam ali.
À frente, num pequeno palco, um jovem elegante, microfone nas mãos, saudou a todos:
__ Este evento está sendo patrocinado pela Editora "Soler" para homenagear três escritores selecionados por uma banca examinadora, após pesquisa feita com muito critério: dois deles escolhidos pelo importância que conquistaram no universo infantil. O terceiro é uma revelação. Escreveu seu primeiro livro e a primeira edição, uma produção independente, já está esgotada.
Ouviam-se bochichos por todos os lados. E parecia que ali ninguém conhecia ninguém ou então se comportavam como tal.
O primeiro escritor foi chamado e aplaudidíssimo. Houve choro e muita emoção.
Com o segundo, tudo igual.
Os dois ganharam, além de um troféu, uma boa soma em dinheiro.
Antes de anunciar o escritor revelação, o apresentador fez um certo suspense, teceu-lhe muitos elogios e uma promessa da "Soler" de contratação, a partir de então. Finalmente anunciou:
__ Venha ao palco a Senhora Cinira de Andrade.
Josefa, queria morrer naquela hora; não podia acreditar... Ficou branca, um frio gelado desceu-lhe pela espinha, o coração acelerou e as pernas tremeram. Ficou cega por segundos. E pra completar, ganhou um beliscão de doer do irmão que a acompanhava.
__Sua doida! Eu só podia esperar encrenca de você, mas não podia imaginar uma desse tamanho!
Num repente, Josefa levantou-se, cabeça erguida e pisando firme, caminhou até o palco.
__ Seja o que Deus quiser! A burrada já está feita. Vamos em frente! Josefa não foge da raia! __ Falou baixinho.
O irmão fechou os olhos e pensou em virar sorvete e derreter ali mesmo. Não queria ver mais nada. Saiu de mansinho e fugiu do local.
Todos se viravam pra conhecer a nova escritora. A escritora que conseguira realizar uma proeza: vender tantos livros mesmo sem ser conhecida.
Josefa chegou ao palco, recebeu troféu e prêmio sem titubear. E ainda fez um discurso. Falou palavras bonitas. A sorte é que ela gostava muito de ler. Fora incentivada pelos Andrades desde pequena. Na sua cabeceira havia sempre um livro.
Repórteres de jornais importantes e de tvs cercaram-na e lá vinham perguntas e mais perguntas. Respondeu a todas. Nem gaguejou. Fez poses várias para os fotógrafos. Roubou a atenção de todos pela desenvoltura, simplicidade e beleza.
No dia seguinte, quando apanhou o jornal lá no jardim, na primeira página, a manchete era:
"CÍNIRA DE ANDRADE"
a escritora revelação, teve ontem seu momento de glória."
E, ao lado, quase do tamanho da página, estava a foto de Josefa segurando o troféu.
(Atividade sugerida: Criar três personagens e embaralhar descrição, características, trama,
enredo)
Texto criado por: Hirtis
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