segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Coisas que eu li

     "A Democracia não é a ausência de leis, mas a existência de leis utilizadas por todos". 
                                                                                    
                                                                                                                  (Dominique Wolton)

      Muito se tem falado em Democracia, nos últimos tempos.
      É a palavra que mais ouço; é a palavra que mais leio.
      Percebo, entretanto, que muitos têm confundido Democracia com liberdade a qualquer preço,
o meio justificando o fim.  Tudo posso em prol da minha "FELICIDADE'.  Se algo me faz feliz, não importa o que faço, não me importam os outros.
      Daí a importância, pra mim, da frase de   Dominique Wolton .  Num primeiro momento, parece tão simples, mas refletindo... quanta  "coisa"  há dentro dela.




  "Um dos pilares de meu pensamento é a irrefutável crença de que o exercício da cidadania pressupõe a capacidade de interpretar os fatos e denunciar o que está errado, mas acima de tudo, implica disposição para agir e transformar.
  Comtemplar o mundo, simplesmente, não altera a vida.  Também  não vamos nos distinguir nem atingir o topo, e lá permanecer, seguindo velhas fórmulas.  Precisamos inovar e ter ousadia para mudar o que precisa ser mudado."

                                                                 (Emilio Odebrecht)




  Segundo a cientista americana DEVRA DAVIS (64 anos), autoridade mundial em saúde pública, em seu livro  "DISCONNECT", no subtítulo "A verdade sobre a radiação dos telefones celulares',  ãfirma que:
- o celular desprende irradiações à orelha,
- reduz defesas do cérebro,
- induz à perda de memória,
- aumento do risco de Alzaheimir,                                                   
- interfere no DNA,
- agente cancerígeno,
- quando usado em elevadores, as radiações rebatem nas paredes e afeta todos que estão por perto.
 
Nossas crianças e jovens são loucos por celular.  Com o avanço incontrolável das novas tecnologias, a cada instante, surgem novos aparelhos, cada vez mais sofisticados,  acrescido de novas funções.  O telefone, cuja finalidade primeira é poder "falar com alguém" a qualquer momento e em qualquer lugar, apresenta uma série de parafernálias, que, acredito, são  pouco usadas. Não nem tempo pra tanto...
É um verdadeiro tormento aos pais, cujos filhos insatisfeitos, "precisam" sempre trocar de aparelho.  É um negócio que envolve trilhóes de dólares.
Se você está num lugar público pequeno, como dentro de um ônibus, numa sala de espera, por exemplo,  é obrigado a ouvir coisas que não lhe interessam, desde "a empregada não veio", "o leite acabou", "quero dinheiro", "fulana brigou com o marido", "o cabelo dela tá horrível"  e outra porção de balelas que você não está disposto a ficar sabendo, mas é obrigado a interromper sua leitura ou outra coisa qualquer que esteja fazendo.  Sem falar na altura do tom de voz que é usado.
  Tirar fotos era romântico.  Você escolhia bem o momento a ser fotografado; mandava revelar e montava o seu álbum de fotografias.  Hoje, em qualquer lugar, em qualquer situação,  lá estão "ELES" a postos, celular na mão, fotografando tudo e todos, sem critério nem emoção.  As fotos são tantas que se perdem dentro do tal "aparelhinho".  É o fotografar pelo fotografar, ou pra mostrar que "eu também tenho", a tal da competição frenética dos tempos de hoje.                                                      
  Li um artigo  de RUY CASTRO, na "Folha de São Paulo", que em l993, morreu de câncer no cérebro, um famoso jornalista esportivo (ele não citou o nome). Foi a primeira pessoa que RUY conhceu usando celular.

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HIRIS LAZARIN